sábado, 27 de fevereiro de 2010

Pílula do dia seguinte


A pílula do dia seguinte ou pílula de emergência é um contraceptivo utilizado por mulheres que tiveram relações sexuais sem qualquer tipo de proteção ou ainda por mulheres que tiveram sua proteção rompida. A pílula é tomada em dose única ou em duas doses, obedecendo a um intervalo de 12 horas entre a tomada da primeira pílula e a segunda.

O efeito da pílula é eficaz, mas depende da rapidez com que é tomada. Nas primeiras 24 horas a pílula é eficaz em 95%, de 25 a 48 horas após a relação a eficácia da pílula cai para 85% e diminui mais ainda quando é tomada de 49 a 72 horas, chegando a 58% de eficácia. Após o período de 72 horas, a pílula de emergência não consegue mais atuar no organismo.

Como o próprio nome diz, a pílula deve ser utilizada apenas em situações de emergência, pois sua utilização contínua pode provocar reações indesejáveis e prejudiciais ao organismo. Algumas mulheres, mesmo utilizando a pílula em casos de emergência, ainda podem apresentar sinais como dor de cabeça, vômito, náuseas e sangramento.

É importante ressaltar que a pílula do dia seguinte não inibe a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, sendo sua finalidade a inibição da ovulação somente. A utilização da camisinha em todo ato sexual é extremamente importante, pois é o único contraceptivo capaz de prevenir doenças e gravidez.

A utilização da pílula do dia seguinte é alvo de muita polêmica, pois alguns médicos afirmam que a pílula tem efeito abortivo já que a fecundação se dá antes do blastócito atingir o útero materno. Outros especialistas no assunto afirmam que a pílula possui somente efeito de impedimento da fecundação, não cabendo a destruição do blastócito.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola

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